É possível conhecer a Isla del Sol em apenas um dia, mas quase todos se encantam com a ilha e concordam que esse tempo não é suficiente. É legal se programar para dormir uma noite na ilha. Nós infelizmente não tivemos tempo, mas recomendamos para quem tiver a oportunidade. Assim você terá tempo de curtir um pôr do sol espetacular e possivelmente um céu estrelado nesse local tão especial.
Existe um Museu Arqueológico em Challapampa (norte), onde se encontram peças encontradas ao redor da ilha e no fundo do lago, mas as ruínas espalhadas pela ilha são as principais atrações.
As ruínas de Chinkana também estão localizadas em Challapampa. O sítio parece um labirinto (Chinkana significa labirinto em quéchua), com recintos ligados por diversas conexões. Aqui é possível observar fontes de água pura que brotam do solo e nunca secam, segundo os nativos.
Bem ao lado está a Roca Sagrada (Rocha Sagrada) e a Mesa de Sacrifícios, onde os incas realizavam sacrifícios de humanos e animais. Há ainda o Templo do Sol, um conjunto de muros de propósito desconhecido.
Em Yumani (sul), a Fuente del Inca e Escalera del Inca são bem conhecidas. A primeira é uma fonte de água responsável pelo fornecimento de água no povoado e a segunda é uma escada para acessar a parte alta do povoado. Há também o Complexo de Pilkokaina, conjunto de ruínas onde se destaca o Palacio del Inca.
Caminhada de Norte a Sul na Isla del Sol
A trilha de Norte a Sul na Isla del Sol é uma das caminhadas mais bonitas do altiplano boliviano, embora não seja fácil. A trilha é conhecida como Ruta Sagrada, um caminho utilizado a mais de cinco séculos pelos Incas que cruza a ilha de ponta a ponta. Ainda possui suas pedras originais e está em bom estado de conservação até hoje, graças aos moradores.
A caminhada possui 10km de extensão e dura de 2h30 a 4 horas, dependendo do ritmo. Pode ser feita em qualquer sentido, mas de norte a sul é bem mais comum. A principal dificuldade é a altitude de 3.800 metros, o que é bem desgastante para a maioria das pessoas. Algumas subidas no caminho podem tirar o fôlego de qualquer trilheiro experiente. Por isso, devemos estar bem adaptados à altitude para fazer essa caminhada.
Durante o trajeto, moradores podem cobrar um “pedágio” para manutenção da trilha e da comunidade, chamado em espanhol de propina. O custo total é de cerca de 30 Bolivianos.
Caminhamos durante todo o percurso em meio a lindas paisagens do Lago Titicaca. Praias paradisíacas (e geladas!) e vegetação típica da altitude chamam a atenção. Os terraços agrícolas, técnica de cultivo da cultura inca, marcam as montanhas da ilha. Essa caminhada é um dos pontos altos de todo roteiro do mochilão Chile-Bolívia-Peru!
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Oi, tive a informação que a ilha está fechada, creio que na parte norte, não podendo fazer a travessia de norte a sul da ilha. Sabe dizer se isso é verdade? Tem algum contato de lá?
Oi, Marcelo. Tudo bem? Não sabíamos dessa informação. Pesquisando agora parece que a parte norte está fechada, mas o acesso à parte sul está liberado. Acho que mesmo assim valeria a pena a visita. Tente se informar na sua hospedagem em Coapacaba se essa informação está atualizada. Grande abraço, Charlico e Larissa.